Atendendo a um pedido do prefeito, Rodrigo Falsetti, e da Santa Casa de Misericórdia de Mogi Guaçu, os vereadores se predispuseram a alterar parte de suas emendas impositivas para destinar um montante de R$ 2,2 milhões a instituição de saúde, com o intuito de manter o convênio com o município até dezembro deste ano.
Até fevereiro o convênio firmado entre a Prefeitura e a Santa Casa contemplava um repasse de R$ 608 mil mensais. Com a destinação das emendas impositivas será acrescido no novo convênio R$ 220 mil, e mais R$ 87 mil proveniente da Secretaria Municipal de Saúde, totalizando R$ 915 mil mensais, um aumento de 50,5%.
“As emendas não serão pagas de uma única vez, vão ser parceladas em 10 pagamentos de R$ 220 mil, que foi acordado junto aos vereadores, mais R$ 87 mil da Secretaria de Saúde, e mais os R$ 608 mil que a Prefeitura repassa para Santa Casa”, explicou o vereador Luis Zanco Neto, que é um dos membros da comissão criada para amparar e fornecer auxilio a instituição, tendo como membros pessoas da Prefeitura e da própria Santa Casa.
Ainda segundo Zanco mesmo com esses repasses não será suficiente para que a Santa Casa consiga cobrir o seu déficit orçamentário. “É uma dívida que já vinha sendo arrastada e que nós (da comissão) estamos tentando levantar, até para saber os números exatos”, pontuou o vereador.
O presidente do Legislativo, o vereador Jéferson Luís da Silva, agradeceu os vereadores que se dispuseram a alterar suas emendas, e se desculpou com as instituições que deixaram de serem atendidas pelos repasses. “O momento, a importância, a relevância, e o tema Saúde Pública urgência e emergência, foi necessário fazer essas alterações, para não prejudicar a população guaçuana, que teria a possibilidade de ser prejudicada diretamente pela ausência dos atendimentos, se não fosse esse gesto da Câmara”, destacou.